TERAPIA TRANSPESSOAL

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As funções da consciência incluem percepção, desejo, vontade e ação. As estruturas da consciência, das quais algumas facetas podem ser inconscientes, incluem corpo, mente, alma e espírito. Os estados da consciência incluem o normal ( por exemplo, a vigília, o sonho e o sono)

e o alterado (por exemplo, o incomum e o meditativo). Os modos da consciência incluem o estético, o moral e o científico. O desenvolvimento da consciência abrange todo um espectro, que vai do pré-pessoal ao pessoal e ao transpessoal, do subconsciente ao autoconsciente e ao superconsciente, do id ao ego e ao Espírito. Os aspectos relacional e comportamental da consciência referem-se à sua interação mútua com o mundo objetivo, exterior, e com o mundo sociocultural dos valores e das percepções compartilhados. (Extraido do livro Psicologia

Integral de Ken Wilber)

Ao longo do tempo muitas escolas e linhas da psicologia desenvolveram sua abordagem, cada uma levando em consideração um destes aspectos do fenômeno extraordinariamente rico e multifacetado da consciência.

Freud ateve-se ao inconsciente pessoal, Jung ampliou a visão para o inconsciente coletivo, Reich focou seu trabalho sobre o corpo e os bloqueios energéticos decorrentes das experiências de vida. Poderíamos citar muitos.

Hoje, com o conhecimento disponível através dos estudos da Neurociência e o aporte científico da física quântica, chegamos ao espaço da conexão corpo-mente. Provamos que o sentir, o pensar e o agir estão profundamente conectados, determinando a qualidade de vida

que construímos. Sabemos que a vida que vivemos é resultado das nossas escolhas conscientes ou não. Conseguimos compreender e comprovar as verdades, há muito proclamadas pelas terapias orientais e meditativas, que ao trabalhar com a consciência, em seu estado ampliado, temos uma possibilidade mais ampla de percepção e compreensão de nós mesmos e da nossa realidade, tanto objetiva como subjetiva

Na terapia transpessoal temos como foco central a consciência, sendo ela o objeto da mudança assim como o seu instrumento. Nesta perspectiva, reconhecemos o potencial humano para experimentar uma ampla gama de “estados alterados da consciência”, que muitas vezes implicam uma expansão da identidade para além do ego e da identidade.

Os “estados alterados da consciência” podem ser obtidos através de meditação, vivências, trabalho com mandalas, frequência de brilho, música e outros, levando o indivíduo a uma percepção profunda e ampla de aspectos, que normalmente através, exclusivamente, do pensamento, não são percebidos. Desta forma, vivenciando, podemos modificar o sentir e com este o pensar e, consequentemente, o agir.